16/01/2010

Vejo-te


Sinto que já estás aqui ao meu lado, embora não te possa escutar.
És tu que me embalas a cada noite de insónia e ternura.
Sim, eu sei que és tu.

És a a labareda divina que me envolve como o nevoeiro de cada madrugada que me alcança.
Consigo ver-te mesmo de olhos fechados, mesmo sem estares aqui.
Mas preciso do teu abraço espesso e sincero e do teu olhar abundante.

Porque não vens e me abraças nesta tarde fria de inverno, onde os girassóis já fazem saudade e o mar é mais uma miragem?
Vejo-te todos os dias no meu coração e lá estás tu a sorrir-me!

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